 |
|
| O arquiteto da Talent, Paulo de Tarso Nogueira, lembra que material de divulgação destaca a perspectiva do empreendimento |
Para se ter uma ideia da importância da fachada é só observar: a imagem da sua perspectiva é o destaque de banners, folders, outdoors e outros materiais de divulgação do empreendimento. De acordo com o arquiteto da Talent, Paulo de Tarso Nogueira, ela faz parte de um conjunto.
Um dos atrativos essenciais do empreendimento, a fachada precisa espelhar as características do imóvel, como ressalta o arquiteto. “Para que o cliente não se decepcione ao fazer comparações entre a área externa e interna do empreendimento”, observa Paulo.
Além de aspectos como beleza e harmonia, o diretor da Prisbel, Luciano Muniz, lembra que fatores como a posição em que o sol nasce e se põe são levados em conta e podem interferir na comercialização do empreendimento. “Assim como a região onde o imóvel será construído, a interferência das construções vizinhas, a disponibilização da planta (se a fachada é frontal ou lateral), entre outros.”
Também muito valorizada atualmente pelos consumidores está a sutentabilidade. “Não dá para ser criativo e desconsiderar que uma fachada, as disposições das janelas e das varadas devem realmente ser definidas considerando a ventilação e a iluminação naturais”, pondera o arquiteto da Talent.
Na linha do ecologicamente correto, surgem outras preocupações, como as relacionadas ao consumo de energia do imóvel como um todo, como acrescenta arquiteto da Construtora Atrium, Igor de Lima, que exemplifica como o estudo pode contribuir para reduzir esse tipo de gasto. “O uso de materiais com bom desempenho térmico para revestimento das fachadas dispensa a utilização de equipamentos de condicionamento de ar”, fala.
Todos estes fatores influenciam quando o assunto é minimizar os descartes e os consequentes resíduos de obras. “O estudo garante, também, que a utilização dos materiais será otimizada, reduzindo o tempo de execução e evitando desperdício de material”, observa Igor.
Depois da aprovação do projeto é feito um memorial construtivo, em que é mostrado para o cliente todos os materiais que serão utilizados, tanto em acabamentos internos como nas fachadas. “Até fornecemos amostras ao cliente, quando ele nos solicita”, conta Paulo. Segundo ele, essa transparência proporciona maior segurança ao comprador, que está cada vez mais consciente e exigente. “Ele terá a certeza de que seu imóvel foi criado com o conceito de durabilidade e de praticidade que está relacionada à economia de materiais e de recursos para a higienização e reforma a longo prazo.”
A segurança construtiva é outro fator que tem merecido atenção especial por parte dos consumidores e isso determina a escolha dos materiais. Mas, para escolhê-los, é preciso considerar diversos fatores, que vão desde a disponibilidade no mercado, passando pelos custos de transporte, armazenamento e aplicação, até a linguagem estética adotada para o empreendimento. “Todos os materiais de uma obra, inclusive os da fachada, são definidos seguindo as referências estéticas do empreendimento e da construtora”, fala o arquiteto da Talent.
CUSTO/BENEFÍCIO
Com relação ao custo, Paulo diz que ele é variável de acordo com a soma dessas propostas, público-alvo do empreendimento, localização, entre outros. Como exemplo, ele cita dois empreendimentos da Talent, o Vintage Edifício, no Buritis, que está sendo construído em uma área de 1.300m2. “Essa dimensão permitiu criar duas varandas (gourmet e social) integradas às salas de estar e jantar, estruturando um corredor de ar, que passa por todo apartamento.”
Já nos empreendimentos em terrenos menores, como os localizados no Centro e em áreas tradicionais, como a Savassi, os materiais têm de ser pensados para garantir o máximo de sofisticação no espaço que se tem, como analisa o arquiteto. “É o caso do Edifício Mediterrâneo, no Santo Antônio. Neste, a varanda gourmet - que é integrada à ampla sala de estar e jantar - é revestida com vidro espelhado bronze e granito.”
