Sistema que prevê erros na obra e ajuda a gerir prédio chega ao país

02-05-2011 10:22

 

 

BRUNA BORGES
ENVIADA ESPECIAL A WALTHAM (EUA)

 

Em alguns anos anos será possível conhecer em 3D, como em um videogame, a estrutura do imóvel ao com­prá-lo na planta.

E, ainda na fase de projeto, prever consumos de energia elétrica e de água e evitar futuros desperdícios no con­domínio analisando a vida útil de itens usados na cons­trução, como lâmpadas.

A tecnologia para esses controles existe há cerca de 15 anos, mas só agora chega ao Brasil. É o BIM (Building Information Modeling), ou modelagem de informação da construção. Durante a obra, esse sistema simula, por softwares integrados, as etapas do processo, preven­do erros e problemas.

Quando o prédio está pronto, ele permite acompa­nhar suas operações com mais precisão. O síndico po­de, por exemplo, calcular o tempo para substituição das lâmpadas das áreas comuns e programar manutenções.

Mas isso só é possível se a administradora do prédio usar o banco de dados da construção, que tem infor­mações sobre os produtos usados --como a vida útil e os custos desses componen­tes, facilitando a elaboração de orçamentos mais exatos.

A princípio, o uso do soft­ware não oneraria a mensali­dade do condomínio, pois o custo do BIM já teria sido bancado pela incorporadora e repassado ao preço das uni­dades. Esse custo inclui licenças dos softwares.

A Folha foi à sede da fornece­dora Autodesk, nos EUA, co­nhecer alguns.

Usar o BIM na gestão con­dominial, porém, levará al­guns anos, até ficarem prontos os primeiros proje­tos-piloto que usam o siste­ma, já adotado por Gafisa, Kahn do Brasil, Matec, Méto­do Engenharia e Tecnisa.

A repórter viajou a convite da Autodesk 

Fonte Folha .com