Os prédios mais altos da América do Sul
Os planos de um prédio de 62 andares, em SC, pode colocar o Brasil no alto do ranking dos edifícios mais altos do continente
Ainda que o Chile esteja concretamente à frente desta corrida, com a retomada das obras do edifício Costanera Center, em Santiago. Interrompida no 20º andar por alguns anos, a construção promete chegar ao 70° andar, o que deverá totalizar 300 metros e garantir o status de prédio mais alto do continente, ultrapassando o Parque Central Central Torre Officinas, em Caracas. O grandalhão venezuelano (369º do mundo) tem 56 andares e 225 metros. Baixinho perto do Burj Khalifa, o maior do mundo, construído em Dubai em 2010 e que tem 163 andares distribuídos em 828 metros de altura.
Deixando de lado esta ação pontual, o Brasil ainda é o país com maior número de arranha-céus divulgados. Das 20 primeiras sugestões de novos projetos, estudos ou propostas na América do Sul, 17 são em São Paulo. Nenhuma com data fechada para o início das obras e muitas sem nem o desenho da futura construção.
Caso do prédio de 62 andares, de frente para o mar, anunciado no início do ano pelo prefeito de Balneário Camboriú, Santa Catarina, Edson Renato Dias. Ele afirma ter visto o projeto em 3D, mas a FG Empreendimentos, responsável pela ideia, garante ainda se tratar apenas de um estudo de viabilidade. Outro indício de que prédios gigantescos estão no horizonte do balneário é um outro projeto da mesma empresa. A FG lança, em abril, as vendas do Alameda Jardins Residence, uma construção de 150 metros, com 45 andares.
O gerente comercial da FG Empreendimentos, Antonio Roncáglio, destaca a necessidade da preocupação ambiental em um projeto deste porte. “O Alameda Jardins será equipado com medidores de água, energia e gás individuais, peças sanitárias de baixa vazão, bicicletário, cestas para coleta seletiva de lixo, iluminação e ventilação natural, sensores de presença para iluminar as áreas comuns e sistema de captação da água pluvial.”