Mídias sociais para comprar, vender e alugar
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O Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), regional noroeste, lança, nesta segunda, às 18h30, o Programa de Excelência da Qualidade Imobiliária (PEQI) e da Gestão Condominial (PECQ) 2011, para capacitação de todos os profissionais do setor. Blogs, Facebook, Twitter e outras redes sociais se tornaram importantes ferramentas de negócios e comunicação no meio corporativo.
Para explorar esse assunto e orientar o uso adequado dessas e outras mídias digitais, a entidade, que tem na presidência o imobiliarista Téo Granado, convidou o consultor e assessor de empresas Edvaldo Correa, com vasta experiência nas áreas de qualidade, negócios, orçamentos, capacitação, planejamento estratégico e projetos no segmento imobiliário, para falar sobre o assunto. Para pesquisadores, essa nova forma de relacionamento é um instrumento revolucionário capaz de alterar não apenas as relações sociais, mas a visão empresarial de algumas marcas.As mídias sociais estreitam os laços entre empresa e
consumidor
Correa, que se comunica por meio de cinco endereços eletrônicos, aponta dois caminhos interessantes para o uso corporativo dessas ferramentas tecnológicas. Um deles é usá-las para gerar mais visitação ao portal.
"Para isso, é preciso ter um site bem estruturado, limpo e fácil de navegar", aconselha. Porém, para acertar o alvo é preciso ainda ter um planejamento estratégico. "Se não tiver foco não terá resultado", alerta.O consultor Edvaldo Correa
O consultor lembra que o papel das mídias sociais é aproximar e, cita, por exemplo, o quanto um site pode ser útil para agregar informações sobre um novo empreendimento imobiliário. Por mais bonita que seja uma imagem, um bom conteúdo que ofereça detalhes sobre a estrutura do imóvel e o entorno ajudam na tomada de decisão, segundo ele.
A outra forma de utilizar essas mídias em favor dos negócios imobiliários é na fixação da marca. Mas, avisa que a visibilidade vai gerar mais cobranças, inclusive de retorno a informações solicitadas, se for o caso. "As pessoas que se comunicam por meio dessas mídias digitais geralmente têm pressa", justifica.
Mais perto
Alguém que vê a foto de um imóvel e se interessa por ele não se contenta em saber apenas a metragem, o número de quartos e o valor do imóvel. Há outros itens de informação básica que interessam e muito como a proximidade de escola, supermercado, parques e outros espaços e serviços que tornem mais práticos o dia a dia no bairro.
Para ampliar a comunicação com os potenciais clientes é preciso ‘arrumar a casa’ e conhecer bem a ferramenta que se pretende utilizar . "Uma imobiliária que não tem ainda uma boa estrutura de atendimento vai expor ainda mais essa deficiências se passar a usar as mídias digitais sem antes resolver esse problema", avisa.
Segundo ele, as empresas têm investido muito em blogs e mantido pessoas do próprio quadro funcional para atualizá-los ou contraram agências para realizar o trabalho.
"Existe uma linguagem adequada para cada uma delas e se isso não for levado em conta não se consegue ter o resultado esperado", avisa. Outros meios mais rápidos como o Facebook e o Twitter, que exigem reposta mais rápidas, também são ferramentas eficientes no meio corporativo se forem bem usadas.
Ao comentar sua vinda a Maringá, a convite do Secovi, ele diz que, além de mostrar um panorama sobre o uso dessas mídias no segmento imobiliário, vai esclarecer a diferença entre as ferramentas digitais mais usadas atualmente e dar exemplos de ações para as empresas utilizarem bem as novas redes sociais.
Inscrições
Os interessados em participar do evento promovido pelo Secovi, na segunda-feira(21), às 18h30, no Centro Empresarial New Center, devem fazer a inscrição pelo telefone 3262-2433. Associados não pagam.
Fonte: O diario .com