Números de contratos imobiliários assinados sobem nos EUA

29-03-2011 10:17

DA ASSOCIATED PRESS, EM WASHINGTON

 

Mais americanos assinaram contratos para compra de imóveis em fevereiro, nos Estados Unidos.

As vendas, no entanto, foram desiguais entre as regiões do país e o aumento não foi suficiente para ser reconhecido como um sinal de recuperação do mercado imobiliário.

O índice, conhecido como vendas de moradias pendentes, mostra que os acordos para venda de imóveis subiu 2,1% no mês passado, para o índice de 90,8. As vendas subiram em todas as regiões, exceto no Nordeste, segundo a Associação Nacional de Corretores, que divulga o indicador.

As assinaturas de contratos foram 19,6% maiores que o menor nível de vendas já registrado, em junho do ano passado. Ainda assim, um índice abaixo de 100 ainda não é considerado em um nível saudável.

A última vez que o índice ultrapassou 100 foi em abril do ano passado, o último período que as pessoas podiam se cadastrar para receber crédito tributário por comprar imóveis.

O número de contratos assinados geralmente é um bom indicador sobre o mercado imobiliário nos EUA. Isso porque normalmente existe uma diferença de um a dois meses entre o contrato ser assinado e o acordo estar totalmente fechado.

O nível de vendas variou de região para região. As assinaturas de contratos caíram 10,9% no Nordeste. E subiram 2,7% no Sul, 4% no Centro-oeste e 7% no Oeste.

Elevado desemprego, regras mais restritas de crédito, e um número recorde de concordatas levam à queda dos potenciais compradores de imóveis, que temem que os preços ainda não tenham chegado ao piso.

Vendas de casas usadas caíram no ano passado ao menor nível em 13 anos. Economistas dizem que vai levar anos até que o mercado imobiliário americano se recupere. O aumento de concordatas puxaram os preços médios de casas usadas para o nível mais baixo em quase nove anos